Já vem com umas horas de atraso, ainda assim, merece uma atenção especial… Por ter sido desde sempre uma das formas de expressão artística de eleição para mim.
Actualmente a “nossa” relação é praticamente nula, por comodismo ou por outra razão qualquer desconhecida, raras são as vezes em que sento numa sala de espectáculo para me deixar levar por um qualquer enredo dramático “vestido” por um grupo de pessoas iguais a qualquer um de nós, mas com uma sensibilidade e facilidade de expressão mais aprimorados.
Há cerca de dois anos atrás, quando migrei para a capital à procura de uma vida melhor… uma das minhas grandes motivações para viver numa cidade que, na altura, me parecia ser uma grande confusão e com fraca qualidade de vida, foi o facto de vir para um sítio onde não havia uma peça de teatro por semana, mas sim 10 em simultâneo.
Foi sempre um marco importante e começou desde cedo, mais por acaso do que por um talento excepcional, nas récitas da minha terra natal em que quem não sabia dançar, representava. Adivinhem o que é q eu fazia?! Ultrapassado o trauma até comecei a gostar, e muito… Os papéis maiores eram sempre para a menina Inês, que tinha boa capacidade para decorar os guiões com rapidez. Mais tarde, voltei a participar mais activamente, mas o jeitinho não era muito e sentia-me muito mais confortável na posição de espectadora assídua.
É neste último papel que me vou redimir, agradecer e passar a aproveitar o que hoje tenho em abundância. É realmente descomunal a oferta cultural e a evolução neste sentido. Com este aumento, há que afinar os filtros também…
Actualmente a “nossa” relação é praticamente nula, por comodismo ou por outra razão qualquer desconhecida, raras são as vezes em que sento numa sala de espectáculo para me deixar levar por um qualquer enredo dramático “vestido” por um grupo de pessoas iguais a qualquer um de nós, mas com uma sensibilidade e facilidade de expressão mais aprimorados.
Há cerca de dois anos atrás, quando migrei para a capital à procura de uma vida melhor… uma das minhas grandes motivações para viver numa cidade que, na altura, me parecia ser uma grande confusão e com fraca qualidade de vida, foi o facto de vir para um sítio onde não havia uma peça de teatro por semana, mas sim 10 em simultâneo.
Foi sempre um marco importante e começou desde cedo, mais por acaso do que por um talento excepcional, nas récitas da minha terra natal em que quem não sabia dançar, representava. Adivinhem o que é q eu fazia?! Ultrapassado o trauma até comecei a gostar, e muito… Os papéis maiores eram sempre para a menina Inês, que tinha boa capacidade para decorar os guiões com rapidez. Mais tarde, voltei a participar mais activamente, mas o jeitinho não era muito e sentia-me muito mais confortável na posição de espectadora assídua.
É neste último papel que me vou redimir, agradecer e passar a aproveitar o que hoje tenho em abundância. É realmente descomunal a oferta cultural e a evolução neste sentido. Com este aumento, há que afinar os filtros também…
5 comentários:
... :-)...
Gostei muito do teu texto.
VIVA O TEATRO!
Um grande abraço e beijinhos querida priminha
Helena
...e fizeste tão bem de mosca...
fxxxxxxx
fxxxxxxxxx
fxxxxxxxxxxx
bjocas ;)
Quando se fala em Inês e Teatro a imagem que me transmite não é sempre a melhor. Transporta-me para o imaginário das peças do Teatro de Faro, as quais infelizmente nunca tive oportunidade de ver, mas das quais ouvi muitas histórias =D Personagens pouco católicas que tu interpretaste! =P
Ahhhh Inês!
Ninguém no mundo e arredores se vai esquecer o teu papel de dama fatal com um longo vestido encarnado :-D
As moscas deu-me imenso gozo fazer...
Quanto à senhora do vestido encarnado, foi-me bastante mais dificil encarnar, será inesquecível a quantidade de filmes que tive de ver pa ver se "apanhava" a personagem :), mas acabou por ser divetido!
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